Luiz Carlos Pivato

1954 - 2021

Sua prioridade foi curtir os amigos e a família em suas viagens e passeios.

Luiz Carlos construiu lindas lembranças ao longo da vida e aproveitou cada instante sem se preocupar com o que viria a seguir.

Trabalhou em alguns bares, mas foi o emprego como motorista que preencheu a maior parte da sua história. Nesse período, aos sábados, gostava de levar o filho para o trabalho e, de vez em quando, ao fim do expediente, os dois viajavam para a praia e aproveitavam o tempo juntos jogando futebol com amigos. Também era comum ver pai, filho e avó indo, aos fins de semana, para a casa da irmã de Luiz, no litoral.

O filho tinha um espaço reservado na rotina da semana de Luiz: aos domingos os dois eram presença constante nas corridas do autódromo de Interlagos, em São Paulo. Além das viagens e corridas, seu passatempo favorito envolvia cuidar de motores, embreagens e volantes: era apaixonado pelos carros potentes da época (e os mantinha em perfeita qualidade e estilo, diga-se de passagem). Hoje a paixão pelo mundo do automobilismo vive em Carlos, seu único filho.

Luiz também apreciava o sabor de uma cerveja gelada, principalmente quando estava acompanhado de pessoas queridas. Aprendeu a gostar da bebida com o próprio pai e, seguindo a tradição, ensinou o filho a gostar também. "Sempre me dizia que no dia em que eu fosse tomar cerveja pela primeira vez, seria junto com ele, e só com 18 anos", conta Carlos. "E foi assim. Até os 18 anos nunca bebi nada de bebida alcoólica, e a primeira vez que eu bebi cerveja foi com ele, do jeito que ele sempre falava. E então foi uma paixão... Tanto que hoje faço cerveja artesanal aqui em casa."

O neto de Luiz também tinha um espaço especial no coração do avô. Os dois se divertiam ao passear na rua e na praia, além de brincar de soprar bolhas de sabão e assistir a desenhos juntos na TV.

Dono de um bom coração, Luiz deixou um legado de respeito, caráter, bondade, honestidade, amizade e amor para as próximas gerações de sua família.