Luiz Kennedy Carvalho da Costa

1986 - 2021

Para ele, todos somos partículas de um grande átomo; não deixamos de existir, apenas retornamos a uma estrutura maior, divina.

Acreano, Luiz Kennedy será sempre lembrado por ser um filho, irmão, tio, namorado e um amigo muito querido e carinhoso. Amado por todas as pessoas que o conheciam, nunca soube o que era mágoa ou rancor: “Ele sempre gostou de ajudar a quem pudesse, e apoiar quem precisasse de uma palavra de conforto”, destaca a irmã Ana Paula.

Dois anos mais velho do que a irmã, Luiz foi a primeira pessoa da família a ver a pequenina após o parto. Ele e Ana Paula, infelizmente, tiveram de seguir caminhos distintos na infância. Após a separação dos pais, ele ficou com o pai e ela com a mãe. Todavia, com o tempo, o irmão voltou para o convívio com as duas: “A partir daí, sempre fomos muito grudados. Estudamos e trabalhamos juntos. Ele era bem caseiro, gostava de ver filmes e séries nos momentos de folga, preferia ficar em casa do que sair para festas”, lembra a irmã.

Luiz Kennedy tinha grande interesse por ficção científica. Ele gostava de imaginar teorias diferentes para vida após a morte. Como acreditava muito em Deus: "Para ele, era como se todos fôssemos pequenos átomos, que faziam parte de uma grande estrutura, e esta estrutura seria Deus; por isso, nunca morremos, apenas nos unimos a essa estrutura pra nos tornarmos algo maior”, explica Ana Paula.

“Meu irmão foi pessoa única. Ninguém nunca teve nada a reclamar, somente aqueles que sentiam sua falta nas festas para as quais era convidado e não comparecia”, rememorando, finaliza a irmã.

Muito gentil e educado, Luiz não deixou inimizades nem desavenças, apenas saudades, hoje vivendo na estrutura divina.