Luzia Farias de Oliveira Sanches

1960 - 2020

Sua maior alegria era receber os amigos e familiares em casa com os braços abertos e a mesa farta.

Mulher generosa, estava sempre disposta a ajudar e a cuidar dos amigos, familiares e a quem precisasse. Presente na vida de todos que a conheciam, apreciava a boa companhia dos seus e tinha a família, em especial o neto de sete anos, como seu bem mais precioso. Ficou órfã de mãe aos quatro anos, enfrentando muitas dificuldades e privações durante toda a infância e na adolescência. Apesar do sofrimento, não deixou apagar a chama da bondade em seu coração.

"Todo mundo gostava de estar na casa da minha mãe. Era um vai e vem de pessoas, uma casa sempre ruidosa. Ela não gostava de dormir sem jantar, devido ao período em que passou por dificuldades... Apesar de todas as barreiras, minha mãe tinha um coração imenso. De casa cheia e mesa farta, estava sempre recebendo amigos, familiares e conhecidos, acolhendo a todos com seu jeitinho amoroso de ser.

Se o amor dela era assim tão grande por todos os amigos, imagine o amor que ela tinha pelos filhos. Ah, era um amor incondicional. Impossível de ser medido. Com o neto então, nem se fala. Quando o meu filho nasceu, o primeiro e único neto, o coração dela explodiu de amor e ali nascia a vovó mais devotada que eu conheço. Ela amou esse neto desde a barriga e levava ele para passear por todos os lugares. Fazia questão de vê-lo todos os dias e estar sempre ao seu lado. A presença de uma mãe e avó que ocupava um lugar imenso no coração e na vida de toda a nossa família. Te amo mãe, sentimos a sua falta" relembra, com emoção, a filha Caroline.

Luzia deixou um legado que ficará para sempre guardado na memória de todos aqueles que tiveram contato com a sua história.