1967 - 2020
Não importava se te conhecia há um dia ou a vida inteira, ela estaria lá por você.
Maria Aparecida, Nena, Cida ou Cidinha para amigos e família. Dedicou sua vida a ajudar as pessoas em um posto de saúde. Não teve acesso à educação formal, mas se esforçou ao máximo para que seu único filho alcançasse o melhor que a educação pode oferecer.
Sua vida foi marcada pela superação. Após a morte do marido, criou seu filho sozinha. Travou batalhas contra diversos problemas de saúde, e venceu para ver seu filho se formar em uma universidade federal.
Nena não fugia de nenhuma batalha, ela as enfrentava e mostrava a todos, com muita alegria e perseverança, o quanto era possível superar as dificuldades diárias.
Seu filho afirma desconhecer pessoa mais amorosa e disponível. Sua forma leve de enxergar a vida foi um diferencial em sua carreira e na construção dos tantos laços formados em todos os lugares por onde passou. “Era minha melhor amiga, meu carinho, minha preocupação. Minha mãe sempre foi tudo para mim”. Saudoso, declara seu filho.
Sendo filha caçula, assumiu o protagonismo de sua própria história e sempre foi o porto seguro de afeto e cuidados da família. Cidinha se destacava pela sua simpatia e pelo seu inconfundível sorriso. Era e continuará sendo uma pessoa muito querida por todos.
Maria nasceu Maceió (AL) e faleceu Maceió (AL), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho de Maria, Aldo Holanda. Este texto foi apurado e escrito por Arthur Britto, revisado por Monelise Vilela e moderado por Rayane Urani em 2 de junho de 2020.