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Maria das Dores Caetano Soares

1967 - 2020

Ajudava a quem precisava, com carinho e cuidado, e iluminava a todos com sua alegria.

A filha Ana Izabelle diz que a mãe era "a força de viver feliz", e relata abaixo um pouco mais da história de Dorinha, que era como sua mãe gostava de ser chamada.

"Ela era uma 'mamãe urso', superprotetora, e uma vovó perfeita para seus dois netos, Laura e Miguel. Dizia que eles eram a sua vida. Ela não media esforços para ajudar os que precisavam."

O sonho de Dorinha era ser enfermeira. Não chegou a realizá-lo profissionalmente, mas cuidava, com muito amor, de todos da família que precisavam.

"Fascinada por limpeza, deixou sua marca de bondade e de alegria. Estará sempre presente em nossos corações", diz Ana Izabelle.

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Segundo a enteada Leilane, Dorinha era uma pessoa alegre e feliz que adorava passar o domingo na praia ou então com a família toda reunida. Avó, mãe e esposa totalmente dedicada, ajudava a todos e era apaixonada pelos netos.

"Ela ajudou meu pai e minha avó a cuidarem de mim, e eu a considerava como mãe!", relata.

Leilane diz ainda que Maria das Dores "abria mão da sua felicidade pela felicidade dos que ela amava. Tinha mania de limpeza: deixava tudo brilhando... mas deixava também todo mundo 'iluminado' com sua alegria, mesmo em meio à dor".

Cheios de saudades, assim encaram seus familiares a partida de Dorinha: "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós..."

Maria nasceu em Cacimba de Dentro (PB) e faleceu em Santa Rita (PB), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelas familiares de Maria, Ana Izabelle Soares Alves e Leilane Alves de Sales. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 10 de novembro de 2020.