1952 - 2020
Aquela pessoa que te puxa pra dançar e também pra te ajudar, emprestando força e coragem de seguir em frente.
Maria do Carmo era Carminha, mas era grande — não se engane. Uma guerreira, nobre e incansável, que sempre encontrava motivos pra sorrir. Toda essa alegria transbordava de suas histórias divertidas, contadas de um jeitinho só dela.
As festas da família ela preenchia com a graça de uma mulher que nunca deixou de acreditar em dias melhores. Confiante e vigorosa, respondia às adversidades com sua inabalável vontade de seguir em frente - e seguia dançando. Carminha era música, era estrela dançante, era o som e a coragem do seu próprio coração.
Filha, irmã, tia, mãe, avó e amiga: uma mulher que foi muitas, uma mulher que foi tantas - e, por tudo isso, tão amada.
Maria nasceu em Camaragibe (PE) e faleceu em Recife (PE), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Maria. Este tributo foi apurado por Caio Ferreguti, editado por Thais Oliveira, revisado por Didi Ribeiro e moderado por Rayane Urani em 16 de novembro de 2020.