Maria Jose Leal da Cruz

1931 - 2020

Mãe protetora e leal, que fez jus ao nome e ao sobrenome.

Uma verdadeira rainha. Dona da casa, esposa, mãe protetora de todos a sua volta — que fazia jus ao nome Maria. Tinha um coração do tamanho do mundo e gostava demais de ver sua casa cheia, todo domingo, para os almoços diferentes que preparava com carinho para seus filhos, netos e "agregados", que era como ela própria se referia às noras, aos genros e a quem mais aparecesse por lá.

Tinha uma vaidade sem igual, acordava sempre arrumada, cheirosa e não dispensava o seu batom vermelho. "Estava sempre pronta para qualquer coisa", conta orgulhoso o filho Valdemir.

Tinha um gênio forte e dizia o que pensava. O que ela queria, tinha que virar lei e, para isso, convencia todos com seu jeitinho... fazia birra e até brigava com seu marido, mas conseguia sempre convencê-lo... era danada essa dona Maria! Leal não só no sobrenome, sempre foi leal à sua família. Era também muito ciumenta... ninguém podia falar dos seus filhos.

"Dizia não preferir nenhum filho e que amava todos igualmente; mas nós sabíamos que não era bem assim. O seu xodó era, na verdade, Valdivio, o mais novo dos sete filhos", diz Valdemir, que complementa: "estava sempre protegendo, ajudando por trás, fazendo suas comidas preferidas, mas não falava para ninguém, para não causar ciúme aos demais".

O sonho de dona Maria era que todos os filhos ficassem juntos, ajudando uns aos outros, como ela ensinou e praticou durante toda a sua vida. Mas quis o destino que D. Maria e Valdivio, seu filho mais novo, partissem juntos deste mundo. "Estão juntos nos braços do Senhor", conclui Valdemir.

A história do filho de Maria, que teve como maior missão o cuidado com seus pais, também está guardada neste memorial e você pode conhecê-la ao procurar por Valdivio Leal da Cruz.