Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Ela era puro amor! Tinha o sorriso largo e o abraço mais acolhedor do mundo.
Pilotando sua moto pelo coração do oeste baiano, transportou pessoas e alegria.
Poeta sertanejo e exímio contador de histórias, sua arte exaltava a riqueza e a tenacidade do homem do campo.
Aquele que estava sempre rindo e fazendo rir.
Lene representou alegria e resiliência desde o seu nascimento.
Frágil apenas na aparência, essa mulher cheia de força, amor e sorrisos viveu em função dos que amava.
Seu Pela tinha como principal virtude a paciência.
Amava muito, amava a vida e amava viver!
Ele era a própria festa. Todo domingo, vestia sua roupa mais alinhada, branca, e um chapéu de sua coleção.
Sempre presente, em seu coração, em primeiro lugar, estava a família.
Criou a tradição de comemorar o Natal com jogos de bingo e dominó
A Dona Benta da Bahia era a única pessoa que sabia coçar as costas do neto.
Foi brilhante em todos os caminhos que trilhou.
Baiano arretado que adorava botar o pé na estrada e também reunir a família em casa, com uma carne no espeto.
Não teve filhos, mas com seu jeito de matriarca era quem organizava as grandes reuniões familiares.
A felicidade de saber viver, de saber amar e de saber lutar por seus objetivos.
Carinho e disposição para ajudar o próximo nunca faltaram a ele.
Apaixonado por pescarias e pimentas em conserva.
Reverenciada por onde passasse, seu coração era uma casa cheia.
A companheira amada da família, a cantora de louvores que também amava o Roberto Carlos.
Mulher batalhadora que esbanjava alegria e tinha um coração cheio de amor pela filha Sophia.
Cantando enquanto cozinhava, sabia como temperar a vida.
Viveu costurando afetos e multiplicando amor.
Sempre sentava na frente de casa para conversar com as vizinhas.
Grande companheiro, militante de causas sociais e de enorme coração.
Enfermeiro dedicado e engraçado, era dono do sorriso mais iluminado e encantador.
Como todo baiano, gostava de ouvir samba, o bom e velho samba da Bahia.
Viveu alegremente: amou, viajou e soube aproveitar cada momento pelo simples fato de estar viva.
Um homem simples e espetacular de um coração puro de amor com todos.
Uma jovem sonhadora, que tinha "cheiro" de Jesus e encantava todos com sua doçura.
Gentileza em forma de pessoa, assim era o motorista que alegrava todos com sua cantoria.
Um homem que transbordava luz, e fez disso seu ofício: iluminar todos os lugares por onde passava.
Cheio de alegria, ria por tudo e qualquer coisa. Seu sorriso nunca será esquecido.
A generosidade nele fez morada.
"Ela era a nossa flor, Dália, símbolo de harmonia e gentileza."
Sem disfarces, sua transparência no jeito de ser cativou respeito, carinho e admiração em muitos corações.
Pense no sol de Salvador. Pensou? Ainda mais pontual, quentinho e radiante era o “bom dia” de seu Gilson.
Para ele, dava pra ser oito e oitenta ao mesmo tempo.
Momentos difíceis tornavam-se mais leves com ele. Além de ajudar, ele transformava tudo em histórias engraçadas.
Seu maior atributo era a fé, e assim educou os filhos. Até enquanto pedalava ela rezava o terço.
Deixou uma lição para todos: nunca é tarde para fazer o que te faz feliz.
Trabalhador incansável e sempre bem humorado, confortava a todos dizendo: “A vida é assim mesmo!”
Hábil com a bola nos pés na juventude e com a palavra de Deus na vida adulta, nunca aceitou discriminação.
Uma mulher forte que amava a família, o mar da Barra e o carnaval de Salvador.
Uma verdadeira "inventora de eventos" para reunir a família.
Seu passatempo favorito, sem dúvidas, era descobrir coisas novas e se redescobrir.
Não gostava da desigualdade social: para ele, todos somos iguais.
Bondosa, fazia uma cocada de licuri e o melhor bolo de leite da região. Dona de uma bondade incalculável.
A luta não o intimidava. Agarrava com unhas e dentes as oportunidades da vida. Ah, a vida! Como aproveitou.
Seu ano mais feliz foi 1994: o ano do nascimento do primogênito e do tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo.
Suas mãos grandes e grossas, de uma vida de serviço pesado, tocavam com leveza e graça o cavaquinho nas festas.
Em algum lugar, tem um axé bem alto tocando... é Joca, pedalando, com seu grande sorriso!
Apaixonado pelo Esporte Clube Vitória, vivia fazendo hora extra nos trabalhos.
Do esporte à gastronomia, fazia tudo com o coração. Era comédia certa e mestre da arte de fazer sorrir.
Adorava dançar e fazer bolos para adoçar a vida.
A alegria estava onde ele ia e no que fazia: no trabalho, na torcida pelo Bahia e na convivência com a família.
Devoto de Santa Dulce dos Pobres e de coração acolhedor, era fã de Chiclete com Banana e não perdia um carnaval.
Entre todas as coisas que gostava de fazer, dormir com uma toalha na cabeça era a mais curiosa.
Um cavaleiro incrível de coração imenso que amou demais a vida e a família.
Um apaixonado torcedor do Bahia que era pura alegria, bondade e amor.
A taxista mais simpática de Salvador.
Amava sua tribo e tinha uma alegria transformadora.
Era o despertador da família e um profissional tão dedicado que está em um porta-retratos na casa dos patrões.
Mãe de dez, avó de vinte e quatro, bisa de seis. "Família" era seu sobrenome.
Líder comunitário que teve como lema de vida um mundo melhor para todos.
"Vou na sua casa pra você não morrer de saudades de mim", dizia ela antes de visitar a amiga.
Amava os passarinhos, e as gaiolas que fazia eram só para não deixar escapar sua paixão por eles.
Gostava de estar cercada das três gerações de mulheres que ajudou criar. Para elas, deixou de herança a força.
Acreditava e dizia: "tudo vai melhorar, só precisamos acreditar e esperar".
Nunca gostou de lamentos... Superava as dificuldades com alegria.
Dona de um sorriso fácil e de um coração de lágrimas.
Uma mulher de coração bom, guerreira da vida.
Alegre e bastante ativo, gostava de trabalhar como pedreiro.
Filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá... Feliz é o homem que tem a sua aljava cheia deles!
Um homem de família, que amava o trabalho e o mar.
Melhor amiga da Bené, amava a família e camarão. Não atendia ligações na hora de suas sagradas novelas.
Tinha ânsia de viver e vontade de servir.
Generosa e apaixonada por borboletas, gostava de tudo que as tivesse.
Guardete com orgulho, suas maiores distrações eram ir à academia e cuidar das plantas.
Mulher guerreira! Sem a sua alegria, o céu de Barra de Jacuípe não será mais tão azul.
Com seu coração enorme, ajudava quem precisasse, não importava o horário.
Uma mulher empoderada, perfeita e determinada.
A pessoa mais forte da família, exemplo de amor sem medida.
Mulher inesquecível, dona de olhar sereno, sorriso doce e colo acolhedor.
Reunia-se sempre com a família, onde quer que fosse, porque prezava a união de todos e queria estar presente.
Levava na malinha a felicidade em forma de roupa nova, batendo de porta em porta, fazia a alegria da mulherada.
Ensinou a amar. Não por palavras, por gestos... A mãe de todos nós tinha um sorriso e um olhar inconfundíveis.
A melhor amiga, companheira de vida e porto seguro da filha.
Mãe protetora e leal, que fez jus ao nome e ao sobrenome.
Adorava um supermercado e cozinhar era a maneira como dizia “eu te amo” às pessoas queridas.
Guerreira, recomeçou e construiu uma verdadeira história de amor. Nessa, cabiam todos, inclusive ela.
Sogra amada, famosa pelo carinho, bom humor e alegria de viver. Adorava cantar e tomar sua cerveja.
Tinha o sorriso como sua marca. A tia do RU era dona de uma risada fácil e estridente.
Dona de um par de olhos verdes, ela dizia que eram bonitos, não pela cor, mas pelo brilho que transmitiam.
Sob o jeito calado e contido, um homem generoso e pacífico.
Professora amada por seus alunos e ex-alunos, era uma eterna adolescente em busca de felicidade.
Amante das tardes, olhava pro céu e dizia: "Hoje tá bonito pra chuva"! E não é que chovia?
Preferia aproveitar o caminho a se preocupar com o destino.
Baiano que não reclamava da vida. Trabalhava na rua 25 de Março e amava a sua família.
Quando ele começava uma prosa não tinha hora pra parar!
Um saudosista que contava histórias como ninguém.
Seu perfume era inebriante. Deixou seu cheiro de saudade.
Uma mulher de alma pura, que amava bonecas, a Branca de Neve e os sete anões.
Ela era aquela pessoa que te ouve na insônia, que sabe da sua vida e que soma amizades por onde passa.
Em seu comércio, tratava todo mundo como “meu filho” ou “minha filha” e conquistava a todos com seu sorriso.
Um anjo bom que, além dos filhos gerados, tinha muitos filhos do coração.
O homem determinado, que ofereceu muito mais que empregos para a sua comunidade.
Mulher trabalhadora que nunca desistiu de seus sonhos e era exemplo de luta e perseverança.
Tendo a família como o melhor que a vida lhe deu, falava com naturalidade frases como "eu te amo".
Roqueiro, colecionador de carrinhos e apreciador de cervejas diferentes.
Só havia uma coisa fazia seu coração bater mais forte que um jogo do Bahia: o amor pela família.
Conquistou tudo sozinha, com o fruto do seu trabalho e primava por manter a família unida.
Cheio de vontade de viver. Ele gostava de tomar umas cervejinhas com os pais nos finais de semana.
Uma mãe e avó extremamente amorosa e que amava as flores.
Bem-humorado, era a alegria da festa. Gostava de ajudar o próximo, tomar uma cerveja gelada e comer abacaxi.
Uma fortaleza na vida e uma doçura no trato, Detinha foi dona de si e muito apaixonada por cuidar da família.
Perpetuou sua missão de cuidado e atenção aos pais.
Uma mulher de fibra que lutou desde o nascimento prematuro sem esmorecer. E fazia o bem sem olhar a quem.
A vida inteira ela trabalhou em escolas levando alegria e carinho às crianças, que amava acima de tudo.
Médico cuidadoso, deixa uma reflexão sobre a importância da família.
Viveu para ser lembrado por suas paixões e pelas noites de alegria.
Extrovertido, alegre e generoso. Doce como os doces que fazia.