1956 - 2020
Juju não queria se aposentar não, o trabalho era sua paixão; lá ela espalhava alegria e fazia todo dia ser dia de Natal.
Dona Maria Julieta - mais conhecida como Juju - era leitora voraz, fanática por palavras-cruzadas e apaixonada por praia.
Tinha o curioso hábito de chamar os objetos e as pessoas de "pitomba" em tom de brincadeira e "cara de bolacha". Além disso, tinha a mania de passar o ano inteiro dizendo "Feliz Natal!".
Era evangélica, assídua frequentadora da Igreja e era conhecida como "mulher da oração".
Foi servidora pública dedicada por mais de quarenta anos, sendo trinta anos servindo no corpo de bombeiros do Ceará. Amava o trabalho e os colegas, aposentou-se a contragosto. Era conhecida por ser alegre e, ao mesmo tempo, muito profissional.
Aline diz que sua mãe era o "pilar central da família" e que sempre aconselhava os filhos, amigos e conhecidos.
Era o amor de seus dois filhos, Allisson e Aline dos quais muito se orgulhava por serem pessoas de bem, que cuidavam dela com muito amor e também eram seus grandes amigos e apoiadores.
Dona Juju tinha a cabeça repleta de sonhos. Dentre eles, queria ver seus filhos felizes e realizados e conquistar sua casa própria.
Maria nasceu em Fortaleza (CE) e faleceu em Fortaleza (CE), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Maria, Aline Marques. Este texto foi apurado e escrito por Alexandre Ramos Costa, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 31 de março de 2021.