1940 - 2020
Sempre forte, sorridente, altiva e muito fervorosa.
Uma grande mulher. A doce portuguesa nascida na Ilha da Madeira amava sua terra natal, mas adotou o Brasil como sua segunda pátria, pelo clima e beleza que a encantou, em especial o litoral Alagoano. Ao ver pela TV as jangadas e o azul do mar, apaixonou-se por Maceió e a escolheu para refazer sua vida junto ao seu amado filho, a quem chamava, carinhosamente, de “meu lindinho”.
Sobreviveu a uma guerra e encontrou seu refúgio no Brasil. Venceu a malária, enfrentou duas cirurgias de coração, superou uma cirurgia no joelho e, em 2019, venceu um câncer de mama. Sempre forte, sorridente, altiva e muito fervorosa. Combinava como ninguém simplicidade e elegância; dava muito valor ao sentimento e pouco ao material.
Amava flores, música, artes, praia, viajar, vinho do Porto e da Madeira e, é claro: um docinho e coca-cola. Aos 80 anos, mesmo com as limitações da idade, amava a vida e ainda tinha projetos a realizar e fazia planos.
Agradecia a Deus cada dia vivido e vivia tudo como se fosse a última vez.
Deixará muita saudade e recordações de seu sorriso cativante. Descansa em paz, querida “velhinha” Olimpia, nos braços de Deus e na companhia da sua saudosa mãe Lídia, que tanto te inspirou.
Maria nasceu em Funchal, na Ilha da Madeira (Portugal) e faleceu em Maceió (AL), aos 80 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Maria, Cicera Gomes da Silva Moraes. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Lígia Franzin, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de agosto de 2020.