1948 - 2020
Fazia a mais deliciosa mousse de maracujá e foi a melhor matriarca que uma família pôde ter.
Maria Umbelina sempre recebia todos com emoção, a ponto de juntar lágrimas de alegria nos olhos.
Amava a família em primeiro lugar. Depois vinham a igreja, onde era bastante ativa, e os louvores, cujo hábito de cantarolar, ela cultivava.
Como avó, sentia um carinho especial pelos netos. Quando algum deles chegava à sua casa, ganhava um "cheiro" e o que Jaqueline chama de acalento de vó: uma taça de mousse de maracujá ou um ovo frito especial.
A neta ainda se recorda do cheirinho gostoso que sentia ao beijar o rosto da avó.
Mulher delicada e, ao mesmo tempo, forte e batalhadora, Maria Umbelina teve sete filhos homens, de quem cuidou a vida toda. “Nunca reclamava de nada, por mais que estivesse sofrendo; pelo contrário, mantinha sempre o sorrio aberto”, diz Jaqueline.
Essa mãe e esposa dedicada preocupava-se em cuidar do seu bem, João Paulino, em qualquer lugar que estivessem. E, por onde passou, imprimiu sua marca de alegria, além do sorriso inabalável.
Para a neta, o casal deixou como legado o amor sem barreiras.
A história do esposo de Maria Umbelina também está guardada neste memorial, e você pode conhecê-la ao procurar por João Paulino da Silva.
Maria nasceu em Cabaceiras (PB) e faleceu em Brasília (DF), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Maria, Jaqueline Ferreira Paulino. Este tributo foi apurado por Lila Gmeiner, editado por Mariana Quartucci, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 24 de dezembro de 2020.