1955 - 2021
Amava cozinhar, fazia muitas delícias. A feijoada, os salgadinhos e o seu molho de pimenta ficaram na história.
Família, coragem e honestidade são palavras que descreveriam facilmente a vida de Mário. Ele foi casado por quarenta e cinco anos, foi pai de dois, abraçando mais uma quando o seu filho se casou, pois além de uma nora, ganhou uma filha do coração. Foi o avô amado da Júlia e do Miguel e um esposo, companheiro de vida, atencioso e protetor. Pela família, seu tesouro, fez tudo e com certeza por ela daria a vida!
De motorista e trabalhador rural a dono de um bar por quase quarenta anos, conquistou várias coisas das quais se orgulhava muito. E nesse tempo, fez grandes amizades, as quais levou para vida toda.
Sempre foi muito religioso, sociável, divertido, amoroso e empático.
Amava construir memórias e cada momento vivido resultou em grandes recordações. Teve uma qualidade de vida excepcional, viajou, sentiu, viveu. Olhar as fotos aquece o coração da família, que também se recorda com saudade da comidas incríveis que ele fazia.
Teve um coração generoso e costumava fazer o bem sem distinção de pessoas. "Foi um ser de luz que iluminou muitas vidas e deixou o legado mais lindo e exemplar que eu já conheci na vida", relembrou a filha Adriana.
Talvez, o padre Pio de Pietrelcina estivesse certo, as pessoas boas partem dessa vida primeiro, porque como na colheita de flores, escolhem-se as mais bonitas.
Mário foi a flor mais bonita no jardim das pessoas que ele amou e hoje se tornou uma saudade boa na vida daqueles que o amaram.
Mário nasceu em Restinga (SP) e faleceu em Batatais (SP), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Mário, Adriana da Silva César. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Leiana Isis Oliveira, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 27 de maio de 2021.