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Marly Dias Moreira

1938 - 2020

Assoviou amor, dançou a vida, plantou bondade e, até os animais sentirão falta do seu cuidar.

Repleta de alegria, gentileza, carinho e bom humor. A paixão pela música, pela dança, pelo canto e pelo assovio são lembranças de sua intensa juventude.

Seu amor pela música se manteve com o passar das décadas. Seu cuidado pelos animais era de transbordar. E uma outra paixão da vida que mantinha, era a de comer. Tanto que, carinhosamente, a filha a chamava de “Draguinha”.

Construiu uma grande família, onde personificava todo o seu amor: foi mãe da Elisabeth e do Marcelo, e avó do Guilherme, do Gustavo e da Luiza. Sempre sabia o que cada um gostava e os amou, devota e apaixonadamente.

“Era uma mulher linda, por dentro e por fora. Extremamente cativante e amada por todos. Dona dos cabelos cor de algodão mais lindos e sedosos que já acariciei. Minha querida, onde quer que esteja, você é e sempre será o amor de nossas vidas, e viverá eternamente em nossos corações, nossa eterna amada Marlizona”, expressa a filha Elisabeth.

Seu amor e humanidade foram tamanhos, a ponto de proteger os animais mais que a si mesma. Viveu intensamente e suas belas recordações estarão sempre presentes na vida de todos aqueles que tiveram a graça de partilhar ao seu lado.

Marly nasceu em Areal (RJ) e faleceu em Recife (PE), aos 82 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Marly, Maria Elisabeth Moreira Dias. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Thiago Santos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 11 de julho de 2020.