1929 - 2021
Muito presente na igreja, seguia com fervor seu maior lema: ajudar ao próximo seja ele quem for.
Conduzida por sua maior paixão, a família, Dona Milca gerou quinze filhos e foi avó e bisavó de vários netos e bisnetos. Sempre vaidosa, seus cabelos branquinhos eram mantidos impecáveis. A viúva do Sr. Silvano mantinha-se cheirosa, linda e com muita disposição e firmeza.
Ser avó definitivamente foi a posição que lhe trouxe maior realização e felicidade, como contam as netas Milka e Natália, que dela carregam a lembrança eterna de um sorriso cativante.
A família descreve a teimosa e repleta de virtudes Dona Milca, que tinha sempre uma palavra sábia, um jeito ímpar de cuidar e de enxergar o mundo. Com uma alegria única, multiplicava amor por onde passava, encantando a todos.
Ajudava o próximo sempre com um sorriso no rosto. Natália e Milka entendem que a querida avó cumpriu a missão, e que, como serva de Deus, vive na eternidade. Dona Milca não temia a morte e costumava dizer: "Eu, quando morrer, quero morrer de barriga cheia!",
Suas netas despedem-se em nome de toda a família: "Nossa matriarca foi uma mulher incrível, um ser humano de generosidade profunda, a quem amamos e amaremos pra sempre. Descanse em paz, vovó."
Milca nasceu em Apiacá (ES) e faleceu em São José dos Calçados (ES), aos 92 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelas netas de Milca, Milka da Silva Melo e Natália Mello Nieto. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso, editado por Denise Pereira, revisado por Fernanda Ravagnani e moderado por Rayane Urani em 5 de setembro de 2021.