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Neudi Antônio Vanzin

1951 - 2021

Mandava flores para o trabalho da esposa como uma lembrança do seu amor.

Marido, pai, avô, amoroso e parceiro. Cuidou de seu primeiro neto como se fosse seu filho, pois viviam grudados. Casado por cinquenta anos, chamava sua esposa carinhosamente de Nega. Um esposo romântico, carinhoso e atencioso que sempre fez as vontades da esposa. Tiveram dois filhos, um casal.

Não costumava falar muito sobre seu passado, era uma pessoa reservada em relação a ele mesmo. Gostava de falar sobre seu presente e sobre o futuro: falava sobre sua vontade de ter um sítio, sobre o sucesso que desejava ao filho. Sempre preocupado com as condições da família.

Trabalhou como metalúrgico durante a vida toda, desde seus 15 anos. Seu passatempo era a pesca, bem como construir artefatos para sua casa. Sempre tentava agradar a todos, era uma pessoa extremamente altruísta. Os outros vinham em primeiro lugar.

Neudi gostava de violão, tocava músicas sertanejas antigas, aprendeu a tocar esse instrumento por si só e fez questão de incentivar o filho, o que deu bastante certo.

Alexandre, seu filho, relata que gostaria de ter sido um pouco do que seu pai foi: incrível, honesto, atencioso e delicado. “Sua história de vida o fará ser imortal nos corações de todos. Não criou nenhum desafeto em sua jornada de vida, somente amores e amigos”.

Neudi nasceu em Caxias do Sul (RS) e faleceu em Viana (ES), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela nora e pelo filho de Neudi, Josélia Martins e Alexandre Vanzin. Este tributo foi apurado por Luisa Pereira Rocha, editado por Hortência Maia, revisado por Walker de Barros Dantas Paniágua e moderado por Rayane Urani em 31 de agosto de 2021.