Nivia Maria Andres

1957 - 2021

Gostava de entreter os sobrinhos com os causos que inventava, criativos e com personagens inesquecíveis.

Ela era linda! Tinha uma luz interior que irradiava por onde passava e sua beleza, para além do físico, se mostrava nas pequenas coisas que a tornavam única: na gentileza com que tratava a todos, na delicadeza dos gestos, no riso fácil e espontâneo e principalmente, na sua generosidade — pois ela não economizava em doar de si tudo o que tinha de melhor. Assim era a Nivia, conta a irmã Nina.

Nivia era apaixonada pela escrita e amava contar histórias. Talvez por isso tenha escolhido jornalismo como profissão, pois assim, de alguma forma, podia transitar pelas duas paixões.

Ao contar causos pros sobrinhos era criativa, observadora e buscava incluir nas narrativas, situações que faziam parte do dia a dia deles, de forma que as crianças se reconheciam nessas histórias, tão especiais, cheias de detalhes e de personagens inesquecíveis. Entre eles, o cachorro orelhudo, tão presente na memória da sobrinha Marcela, e também a pata Chiquita e o coelho Joca, como recordam os sobrinhos Isabela e Gustavo.

Nivia era aquela pessoa que se importava com todos com quem se relacionava. Era carinhosa e gostava de cuidar das sobrinhas e sobrinho, dos quatro irmãos e do marido Vulmar: o companheiro que tem tanto a dizer da Nivia, mas que não sabe se as palavras serão suficientes para traduzir tudo o que sente e o que significaram todos os anos de relacionamento pessoal, profissional e de convivência com a esposa.

"Da Nivia só ficaram boas lembranças, recordações, exemplos, ensinamentos, gestos de carinho, solidariedade, compreensão e muito amor, que deram sentido à minha vida, e que me acompanharão pelo resto da minha existência.”