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Rafael de Holanda Cavalcanti

1986 - 2020

Tinha o hino do Náutico na ponta da língua.

Bom filho, marido companheiro e pai dedicado; Rafael era uma pessoa que enternecia corações com um simples sorriso. "Um cara bacana e do bem, ajudava a quem precisasse. Era um bom menino, do tipo de amigo que todos gostariam de ter", conta Márcia, tia de sua amada esposa Catarina.

Com Catarina, seu grande amor, teve dois lindos frutos: Maria e Rafael Filho; para ele, como sempre dizia, se tornar pai foi uma das maiores emoções que viveu. Na época da gestação e nascimento de seu filho, sua esposa passava por um momento difícil: uma gravidez delicada; e todas as dificuldades fortaleceram ainda mais seu amor pela família. Era "louco" por eles, e a eles dedicava sua vida.
Com seu pai - que veio a falecer dias antes, pela mesma causa -, tinha uma relação muito boa. Com afeto e companheirismo, compartilhavam as horas do dia trabalhando juntos em um restaurante. Como profissional, Rafael era dedicado, responsável e um bom patrão.

Gostava das músicas do grupo Sorriso Maroto e quando podia, ia aos shows do grupo. Era apaixonado por carros e por futebol. Aliás, futebol para Rafa tinha as cores vermelho e branco do Náutico. Ele era o torcedor apaixonado que acompanhava campeonatos, partidas, ia aos jogos, sofria e sorria de agonia e emoção pelo seu time.

Deixa sua esposa querida, dois filhos, duas irmãs, amigos, e um milhão de doces lembranças.

Rafael nasceu em Belém (PA) e faleceu em Recife (PE), aos 33 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela amiga e tia da esposa de Rafael, Márcia Lino. Este tributo foi apurado por Raíssa Trelha, editado por Rosa Osana, revisado por Luana da Silva e moderado por Rayane Urani em 18 de outubro de 2021.