Raimundo Nonato Carneiro

1953 - 2020

Apaziguador em todas as situações, tinha uma habilidade muito bonita de não guardar mágoas.

Um ser humano do bem, trabalhador, gentil, paciente e prestativo. Raimundo foi um homem simples, que gostava de cores fortes e vibrantes.

Nasceu no interior do Ceará, numa família de 15 irmãos. Pela sua irmã Lourdes, foi grato a vida toda, pois ela lhe deu a oportunidade de ir para Fortaleza, onde constituiu família e serviu à prefeitura desse município durante mais de trinta anos, entre outros tantos trabalhos que realizava.

Companheiro de uma vida toda de Selma, esposo paciente e um superpai, presente em todas as etapas da vida de suas filhas, Ita e Icla. Juntos, trabalharam muito para constituir seu próprio lar e educá-las. O amor incondicional pelas filhas alcançou também os netos, Ravi e Gustavo, pelos quais ele tinha um bem-querer sem medidas.

Raimundo sempre gostou muito de aprender. Desenvolveu habilidades para fazer todos os serviços necessários para construir uma casa, como consertos básicos de equipamentos eletrônicos. Sabia realizar também todos os serviços domésticos de limpeza e cozinha. Um bom plantador, gostava de organizar o ambiente coletivo da vizinhança e estava sempre disposto a auxiliar quem estivesse precisando.

Gostava bastante de música, de conversar e de jogar dominó com seus amigos debaixo de uma árvore perto de casa. Era tímido em lugares com muitas pessoas desconhecidas, mas uma pessoa bem fácil de se relacionar e conversar, sempre gentil com todos. Estava frequentando cultos na igreja evangélica da qual muito gostava.

"Deixou um vácuo de saudade em quem o conheceu, talvez ele nem soubesse quantas pessoas o admiravam, tinham respeito e amor por ele...", diz Icla, filha de Raimundo.