1956 - 2020
Mais conhecida como Raimunda , ela dividia seu prato de comida com quem precisasse.
Regina nunca acertava as letras das músicas de Roberto Carlos, mas adorava cantá-las. Também na vida, ela não gostava de tudo muito certinho. Embora nascida Regina, todo mundo a conhecia por Raimunda ou Raimundinha.
Quando saiu de Pedra Branca, no Ceará, era ainda uma criança. A vida a levou para Santa Inês, no Maranhão, onde começou a trabalhar como feirante, apesar da pouca idade. Depois largou o ofício e se tornou dona de casa. Conheceu Domingos, o seu companheiro de 37 anos, e foi mãe de duas filhas, Conceição e Célia.
Gostava de sentar na porta de casa em sua cadeira de balanço, lendo revistas de compras de utensílios domésticos. Era generosa e amiga, sem saber o que era medir esforços para ajudar o próximo. Tirava do que tinha para dar às pessoas.
Regina nasceu em Pedra Branca (CE) e faleceu em São Luís (MA), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido sua filha de Regina, Célia Regina Vieira Lopes. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Josué Seixas, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 1 de junho de 2020.