1958 - 2020
Com espírito aventureiro, apoiava, incondicionalmente, os sonhos da sobrinha.
Falar de Reinaldo é falar sobre sua paixão pelo Clube de Regatas Brasil, o seu venerado CRB. Assim como suas preferências musicais, por José Augusto e Peninha, que também marcaram a vida de quem conviveu com ele.
Era guarda portuário e em suas idas e vindas de Maceió para João Pessoa, na Paraíba, foi pai pela terceira vez. Era lei, nas férias de janeiro, pegar a estrada para visitar o filho. Mas nunca viajava sozinho, sempre tinha companhia, seja de sua mulher ou de um de seus filhos e a afilhada.
Juntamente com sua sobrinha Renata, dedicava-se aos cuidados diários de sua mãe, que tem Alzheimer.
Sempre cuidadoso com a família, aconselhava Renata a comprar um carro, e não uma moto, como ela queria. Achava perigoso pilotar. Com espírito aventureiro, apoiava, de forma incondicional, os sonhos e planos dela.
Nas suas folgas, às sextas-feiras, bebia com os amigos da rua em que morava, sempre com o som do carro tocando os seus cantores favoritos.
Reinaldo nasceu em Maceió (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Reinaldo, Renata Ribeiro dos Santos. Este texto foi apurado e escrito por Klebson Candido, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.