Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Se tinha paciente precisando, era lá que ela queria estar.
Poetisa, dedicava versos aos familiares e compunha hinos para louvar ao Senhor.
Colecionou memórias dos longos períodos em serviço na Marinha e das tardes jogando sinuca com o neto.
Gostava de acordar muito cedo, tinha uma hora exata para cada coisa a fazer e ai de quem atrasasse em um compromisso com ela.
Artista plástico de extraordinária sensibilidade, tocou muitos corações com sua arte.
Cabeça-dura, mas de um coração gigante.
Cidadão do mundo, percorreu vários países até sossegar no Brasil cheio de histórias e amigos.
Provocava risadas falando uma bobeira, fazendo uma piada ou implicando de brincadeira com alguém.
Deleu gostava de ouvir samba, forró, pagode e, principalmente, o coração dos outros.