1967 - 2020
Homem de muitos apelidos e papéis, lutou durante toda a vida para que nada faltasse em casa.
Roberto recebeu diversos apelidos carinhosos: era o tio Romeu para todos da família, o Tesourinho para a esposa e Gordão para o neto que criou como filho e, assim como recebia apelidos, era pródigo em colocá-los nas outras pessoas.
Desta forma, chegava na casa da filha chamando pela Chiquinha e, perguntando sobre o neto caçula, dizia: "Cadê o bebê malucão do vô?"
Homem íntegro, foi um pai exemplar para as suas duas filhas adotivas.
Trabalhador, lutou durante toda a vida para que nada faltasse em casa, ainda que para isso tivesse que se manter em dois empregos, aos quais nunca faltou.
Quando se viu desempregado, teve que correr para receber o seu FGTS e, numa destas intermináveis filas de banco, foi contaminado pelo novo coronavírus.
Como homem temente a Deus que foi, certamente conquistou um lugar especial reservado para ele ao lado do Pai.
Descanse em Paz!
Roberto nasceu em Campo Mourão (PR) e faleceu em Hortolândia (SP), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Roberto, Gizelia Ramos de Oliveira Souza. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Vera Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 24 de dezembro de 2020.