Robson Borges dos Santos

1978 - 2021

Gostava de visitar a irmã para tomar café e colocar o papo em dia.

Conhecida como Lio, foi casado com Eliane e dedicava-se inteiramente ao filho Pablo. Vivia para a família e para o seu trabalho. Como pai, era amoroso e presente.

Trabalhava como motorista. Sendo muito responsável e carismático, era amado por todos que com ele conviviam.

“Levei quinze anos para conhecê-lo e foi amor de irmão à primeira vista", recorda a irmã Itana, que nutria um carinho todo especial por ele. "Robson era uma pessoa muito positiva, que falava alto, era alegre, sincero, verdadeiro. Nunca passava despercebido. Sabe aquela pessoa alto-astral? Ele era meu meio-irmão, mas eu o tinha como 'irmão inteiro'. Assim era meu amor por ele: inteiro! Creio que o maior sonho dele era ser reconhecido como filho do nosso pai...”

"Todas as vezes que ele chegava em minha casa, gritava do portão: 'Galega, galega, abre aqui porque seu irmão que te ama chegou, vim tomar café'! Eu adorava isso! Todos os nossos encontros eram regados a café e a infinitas conversas. Ele amava café!"

As opiniões de Robson eram importantes para a irmã e uma das lembranças mais marcantes que Itana guarda dele foi quando estava para construir sua casa: “Inicialmente, pensei em um projeto pequeno, mas ele me aconselhou: 'Irmã, se vai construir, faz logo uma coisa completa'. E foi o que fiz".

Itana conclui sua homenagem ao irmão dizendo: “O maior ensinamento que ele me deixou foi que nenhuma distância é capaz de destruir o amor entre irmãos e, nos poucos anos de convivência que tivemos, ele me mostrou o quanto esse sentimento pode ser pleno, grande e generoso. Ele partiu precocemente, jovem e cheio de vida, mas nos deixou grandes lembranças e um sorriso contagiante. Eu te amarei para todo o sempre, irmão"!