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Ronaldo da Costa

1951 - 2021

Para ele a vida era boa como a música e o Fandango. Levava alegria para todos os moradores do Pontal da Barra.

Ronaldo era conhecido por todos como Mestre Pancho do Fandango do Pontal da Barra. Ele começou a dançar desde os 13 anos de idade, um Folguedo que fez história em Alagoas, junto com seu pai, o saudoso Mestre Isaldino.

Em 2012 o mestre Pancho tornou-se Patrimônio Vivo de Alagoas. Mas por trás de tanta honra e paixão pelo o que fazia, o grande homem dividia seu coração com muitas outras pessoas: 8 irmãos, 5 netos, 3 filhos, sobrinhos, sua mulher e seu violão.

“Quase todas as tardes o seu encontro estava marcado com o pôr do Sol, enquanto escutava forró em seu sonzinho inseparável, sempre acompanhado de seu violão. Momentos inesquecíveis, únicos” relata sua filha, Emília Costa.

Um homem de coração puro, amava ajudar o próximo. Não media esforços quando o assunto era a família. Um pai amoroso, um avô babão, um esposo autêntico e um grande amigo.

São qualidades infinitas que merecem ser eternamente lembradas.

Seu maior legado agora fica na lembrança de quem o ama. Quem o conheceu sabia exatamente quem eram seus parceiros inseparáveis: o violão e a alegria que carregava consigo.

Para ele a vida era boa como a música e o Fandango. Pelas ruas do Pontal da Barra levava alegria, sem olhar a quem. Um homem admirável de coração enorme.

Conhecido como Mestre Pancho, nasceu no dia 14/07/1951 e morreu em 02/03/2021/.

Ronaldo não é um número.

Ronaldo nasceu em Maceió (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Ronaldo, Emília da Costa. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Ana Beatriz de Gusmão Rodrigues, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 12 de abril de 2021.