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Ronaldo Pereira da Silva

1961 - 2020

Ronaldo adorava um brega e não dispensava uma boa cachaça. Tinha mania de companhia de sua esposa e filhas.

Ele praticamente a vida toda trabalhou em uma única empresa, no ramo de hotelaria, entrou nesta empresa como office boy e por lá ficou por 35 anos, até o dia que morreu, agora já como Gerente Financeiro, ele era o “Seu Ronaldo”.

Quando jovem, magrinho e esbelto,... Mas o tempo lhe transformou no “Seu Ronaldo – o Barrigudo”, tinha por hábito ou mania ficar em casa com sua mulher e filhas, por algum momento o seu defeito marcante foi quebrar o seu hábito indo dançar em gafieiras, mesmo sem a companhia de sua esposa, adorava ouvir brega e tinha paixão por seu Pai e sua Mãe e pelo Glorioso Clube Náutico Capibaribe, seu time de coração.

Casado por quase 30 anos com a mesma mulher, Elenice, a quem ele carinhosamente chamava de “Fia”, teve duas filhas Ranna e Ruana.

Ele tinha como característica pessoal uma cara fechada, que para quem não o conhecia lhe achava emburrado, mas era boa praça, só que nos últimos anos vinha se mostrando sempre de feições abertas e bastante simpático, frequentando lugares que antes não frequentava e sendo bem mais maleável nas opiniões. Era um bom parceiro de copo e depois de ter aprendido a gargarejar cachaça com outro amigo que também nos deixou, passou a ser o grande representante desta dificílima prática, o que era de causar inveja e espanto em quem lhe via fazer, diante de sua desenvoltura.

Ronaldo nasceu Recife (PE) e faleceu Recife (PE), aos 58 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Alessandra Capella Dias, a partir do testemunho enviado por cunhado Luiz Severo dos Santos Junior, em 20 de maio de 2020.