Sandra Borges Guedes da Silva

1982 - 2020

Em seu braço tatuou a frase "Nunca foi sorte, sempre foi Deus", como símbolo da sua fé.

Sandra formou-se em Farmácia e atuava como farmacêutica e como técnica de laboratório. Trabalhava muito, por isso apreciava seus momentos de descanso, visitando os amigos e parentes ou viajando para aproveitar as cachoeiras mais próximas.

Adepta dos esportes, praticava capoeira e até participou de campeonatos de futebol na época do colégio, chegando a ganhar medalhas. Amava assistir aos jogos do Corinthians com seu filho, Daniel, com quem também jogava videogame e viajava. Eram muito companheiros e estavam sempre juntos.

Amava cozinhar, sempre com uma música de fundo e uma cerveja na mão. Assava carne em churrascos e inventava deliciosas receitas, especialmente para o filho. Com seu jeito acolhedor e seus dotes culinários, era uma mãezona que todos mereciam ter.

Vivia intensamente. Confiava muito em Deus e dizia que Ele era o responsável pelos rumos de sua caminhada. Não desistia nunca de realizar seus sonhos e era tão feliz que um de seus apelidos era "Sorriso".

Tinha também uma mania curiosa: só dormia se estivesse com um paninho cobrindo o rosto. Dizia ser para ficar mais "escurinho" e, assim, conseguir dormir melhor. Além disso, tirava muitas fotografias para registrar os momentos felizes, não deixando nada passar em branco: de estradas a pratos caprichados, tudo era devidamente capturado pelas lentes de sua câmera.

Muito querida por todos da família, teve o privilégio de viver com suas irmãs. Quando crianças, dividiam o mesmo quarto, gostavam de assistir televisão juntas e brincavam muito na rua com os vizinhos Momo e Angélica. Muito comunicativa, Sandra fazia amizades facilmente. Por todos que a conheceram, será lembrada como uma mulher forte que lutou pelo que acreditava ser importante e que venceu muitas batalhas e diversos desafios, sempre com a alegria estampada no rosto.