1964 - 2021
Preparava com amor as marmitas que os filhos levavam ao trabalho.
Ela era inteiramente feita de amor: dedicava a vida aos pais, aos filhos e às netas. Generosa, ajudava a quem precisasse de apoio e suporte, e abria seu coração para quem quisesse entrar e ficar.
Jovial e saudável, estava sempre disposta a cuidar das pessoas e fazer o outro sentir-se bem. “Ela era bonita, amiga, amava cozinhar pra nós, e cuidava com amor e carinho dos meus avós e do meu pai", descreve sua filha Jeiciane. Casada com Ede há quarenta anos, eram muito queridos: foram padrinhos de cerca de 20 afilhados!
Ela conseguia estar presente em todos os momentos importantes da família, principalmente na vida dos filhos e das netas: Emanuelly, conhecida como Didu e Carolina, chamada de Carol. “Elas eram uma só, um trio perfeito”, relata Jeiciane. E mesmo sem estar presente fisicamente, manifestava seu amor na preparação das marmitas que os filhos levavam para o trabalho.
O sonho de terminar a casa própria foi quase completo, e a piscina, que Dona Silvia tanto esperava, foi o que ela mais pôde aproveitar com suas netinhas.
Amor e generosidade estiveram sempre presentes e era sentidos por todos que compartilhavam a vida com ela.
Silvia nasceu em Vinhedo (SP) e faleceu em Vinhedo (SP), aos 57 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Silvia, Jeiciane Talita Capovilla. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Hortência Maia, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 21 de novembro de 2021.