Valdi Silva Monte

1958 - 2021

Com muito orgulho, mesmo depois de aposentado, conservava o crachá funcional dentro da carteira que carregava consigo.

Ele era conhecido como “Tota" ou "Monte". Nasceu no Ceará e mesmo morando em Brasília por trinta anos, continuou muito apegado à família. Sempre visitava os pais e irmãs em suas férias.

Durante sua estadia em Brasília trabalhou no Aeroporto — local onde parecia estar presente em todos os lugares.

Valdi gostava muito de receber as pessoas em casa, de conversar e de fazer amizades. Tinha o hábito de acordar cedo e todos os dias escutava música no seu antigo rádio. Gostava de assistir o programa do Chaves, os noticiários e os jogos do Flamengo.

Enfrentou alguns problemas de saúde por causa de um AVC. Dois meses antes de falecer comemorou seu último aniversário numa viagem ao Ceará, ocasião em que toda a família se reuniu e cada pessoa presente lhe disse algo de significativo, criando um momento lindo e inesquecível, que ele finalizou agradecendo a todos e prometendo que em breve retornaria.

Maria Ivania, sua filha, conta de forma carinhosa o papel que Valdi desempenhou em sua vida: “Ele sempre me chamava de 'nega', 'princesa', e eu amava. O meu pai sempre foi muito carinhoso comigo, com meu irmão, com a minha mãe e a minha cunhada. Após a chegada dos netos a vida dele teve um novo sentido, pois eles eram motivo de muita alegria para ele. Um dos maiores prazeres dele era levar e buscar o primeiro neto na creche. Após a chegada de mais dois, ele ficou ainda mais apegado à família, continuando a ser um avô maravilhoso".

Valdi foi um homem trabalhador, bondoso, humilde, sorridente e que gostava muito de ajudar as pessoas. Dedicou parte da sua vida à família e deixou muita saudade em seus corações.

Ele será sempre lembrado com muito amor e carinho.