1956 - 2020
"Vamos cantar para esquecer as mágoas, vamos brincar enquanto ainda podemos!" pedia ele.
Sempre teve uma vida muito difícil, mas sempre foi muito feliz, cantava alto e tentava dançar, mesmo não possuindo mais as duas pernas.
Odiava ficar em casa, sempre amou o trabalho e a rua.
Tinha pavor em pensar que seus filhos estavam com fome ou que precisavam de algo, uma pessoa que sempre tentava excluir a negatividade, mesmo ela estando por todos os lados.
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Guerreiro da vida!
Desde cedo enfrentou uma infância difícil. A falta de dinheiro, problemas de saúde. Mas nunca desistiu. Sua garra começara ali.
Mais tarde, entendera a razão de sua fortaleza. Foi pai, marido, cunhado, amigo. Ajudou sua família em momentos de dificuldade, cuidou dos filhos e de sua esposa com muito carinho e amor.
E com o sorriso no rosto será lembrado. Carro com música sertaneja no último volume, risadas e brincadeiras. Homem feliz!
Pelas palavras de sua cunhada: “Um homem que, assim como vários brasileiros, desde a infância lutou por dias melhores, sem deixar de crer que eles chegariam”.
Waldir nasceu em São Paulo e faleceu em Osasco (SP), aos 64 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Larissa Maria Sanches Cirino, a partir do testemunho enviado por filha e cunhada Isabel Cristina Machado da Silva e Adriana Gomes Machado, em 10 de agosto de 2020.