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Wellington Leandro da Silva

1988 - 2021

Sua diversão era postar vídeos dançando, para alegrar família a amigos.

"Ele era a alegria da família. Bom filho, um pai muito companheiro e um marido que me amparava. Sempre. Assim era o Wellington", conta a esposa Ariana.

Relacionava-se bem com a família, amigos e todas as pessoas que conhecia, pois tinha um coração enorme, estava sempre disposto a ajudar.

Homem de hábitos simples, não precisava de muito para ficar feliz. Bastava estar perto da família, dos amigos; beber uma cervejinha gelada enquanto ouvia música, em alto volume, e saborear um peixe frito ou carne assada, seus pratos preferidos.

Batalhador, trabalhou muito tempo como motorista de caminhão, entregando leite e, nas madrugadas, postava vídeos dançando! Ele encantava a todos com seu bom humor. Para o Wellington, viver era uma festa.

Inteligente e excelente profissional, ele tinha conseguido realizar o sonho de ter seu próprio negócio, sua sorveteria, e planejava abrir também uma hamburgueria.

"Na última viagem que fez, no final de 2020, para o Rio Araguaia, ele perdeu o celular em uma parada e só percebeu depois de quase meia hora", conta Ariane. "Voltaram para procurar e por sorte encontraram o telefone na rodovia; porém, eles tinham passado com a caminhonete por cima do aparelho e... foi só risos! Dele e de seus companheiros de viagem."

Ele era assim, conseguia encontrar um motivo para sorrir até nos momentos de infortúnio. Porque, para ele, a vida era para ser vivida com alegria.

Wellington nasceu em Cromínia (GO) e faleceu em Piracanjuba (GO), aos 32 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela esposa de Wellington, Ariana Oliveira Torres. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Rosa Osana, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 24 de março de 2022.