1956 - 2021
Com seu estoque inesgotável de atenção e afeto, acolhia sem perguntar porquê, cuidava sem distinção.
Mãe amorosa e dedicada, Dona Zélia construiu passagens que se transformaram em saborosas memórias e recordações. Zeinha, como era chamada por seus amigos e familiares, mostrou como é possível ser forte e doce, firme e carinhosa, íntegra e suave.
Sua disposição parecia não ter fim, nem mesmo as limitações impostas pela sequela de um derrame foram capazes de afastá-la do trabalho. Trabalho que selou sua relação de companheirismo e colaboração com o esposo.
Os encontros com a família, fossem num simples final de semana ou nas festas de fim de ano, bastavam para que ela transbordasse de alegria e satisfação.
Seu enorme coração acolhia, cuidava e demonstrava um imenso amor por todos e, como se já não fosse muito, dedicou amor maior ainda aos filhos Tiemerson, Tatiana e Tiago.
A extrema humildade só se equiparava à generosidade sem fim de Zeinha. Estendia a mão a quem precisasse, mesmo quando as condições pareciam poucas.
Zeinha deixa saudade e muitos exemplos de uma vida plena e feliz.
Zelia nasceu em Fortaleza (CE) e faleceu em Horizonte (CE), aos 64 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo sobrinho de Zelia, Diego Galdino Cavalcante de Sousa. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Thogo Lemos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 28 de junho de 2021.