Zenilton Rocha Bonfim

1963 - 2021

Um pai protetor, de riso fácil e coração gigantesco que sempre ajudava o próximo.

Zenilton teve uma infância simples, mas feliz com seus 11 irmãos. Aprendeu desde cedo a trabalhar na roça com seu pai e amava contar as histórias das brincadeiras infantis, dos momentos e lugares pelos quais passou. Depois de crescido morou em várias cidades diferentes, até conhecer a esposa e começar a construir sua própria família.

Sua filha Sthefane, conta, cheia de carinho: “Meus pais se conheceram em uma festa há 22 anos e desde então viveram juntos. Logo no primeiro mês que tinham se conhecido, ela engravidou de mim. Quando eu tinha um ano e alguns meses minha irmã nasceu. Nossa família foi composta por nós quatro sempre juntos. Eu, minha irmã, Painho e Mainha.

Ele trabalhava como comerciante e corretor. Amava cuidar dos pássaros que criava, assistir filme e bater um bom papo com os amigos e vivia sempre disposto para acolher e cuidar da sua família com uma força surreal.

E Sthefane continua falando sobre Zenilton: “Ah, meu pai era inesquecível! De gênio muito forte e presença marcante, conversava alto e a risada era mais alta ainda; o melhor cozinheiro do mundo (que ficava chateado quando a gente não queria provar o que ele havia feito) e era bravo também, além de ser um pai coruja. Me defendeu várias vezes quando acontecia alguma coisa na escola. Sempre tínhamos crise de riso porque ele achava graça em tudo.

Deixou muitas memórias lindas, dentre elas os elogios que fazia à filha, o incentivo que dava a ela para se cuidar, oferecendo dinheiro para ir ao salão de beleza e o seu jeito diferente de presentear com um animalzinho ou cozinhando a comida preferida dela. Quando isso acontecia, ele anunciava, dizendo: “Tef, tenho um presente pra você hoje".

E ela conclui: “Meu pai foi sem dúvidas o melhor do mundo, sinto falta dele todos os dias. Foi amado e com certeza é inesquecível”.