1951 - 2020
Conhecido por seu sorrisão pela força de viver.
Será lembrado pelo rosto alegre, harmonioso e pelo constante brilho do Espírito Santo que emanava de si. Elio não vivia para ele, vivia para Deus. Seu amor por Jesus era contagiante, tinha um vigor que trazia força para todos ao redor.
Quem o conhecia se encantava de primeira, pois era cativante, amável e tinha sempre uma palavra de vida para transmitir. "Possuía uma intimidade com Deus que eu ficava estarrecida, era admirável. Ele me fez acreditar que eu seria capaz; ele foi o primeiro a profetizar na minha vida. Que legado de honra ele nos deixou!", diz a filha Martha.
Martha conta que o pai tinha um grande orgulho dela e que a recíproca era verdadeira. Elio sempre quis ver todos os filhos bem. "E ele viu, não apenas os filhos, mas toda a família", conta a filha.
A vontade de Deus foi levá-lo para junto dele. A saudade da família é enorme, mas todos estão certos de que Elio cumpriu sua carreira e voltou para a pátria celestial como um privilegiado que venceu neste mundo e que agora está nos braços do Pai. E, é isso que os consola, pois sabem que é um até breve e que haverá um reencontro na eternidade.
Uma das canções cantados na igreja por Elio era "Meu Barquinho", por isso, a filha Martha pediu que ela fosse tocada em uma das homenagens feitas ao pai: "Não temo mais o mar, pois firme está minha fé / No meu barquinho está, Jesus de Nazaré / Se o medo me cercar, ou se o vento soprar / Seu nome eu clamarei, Ele me socorrerá".
"Até um dia, pai. Na eternidade nos reencontraremos. Vou guardar esse seu sorrisão. Deus é fiel", despede-se Martha.
“Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé.” (2 Timóteo 4:7-8)
Elio nasceu em Niterói (RJ) e faleceu em São Gonçalo (RJ), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Elio, Martha Fernandes Lima. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Lígia Franzin, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 24 de dezembro de 2020.