Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
O militar de carreira que se desmanchava pelos netos.
Para Ana não havia destino, só havia o que fazemos.
Cláudia era linda e sabia disso. Sempre prestativa, o dom de cuidar ia além da profissão de assistente social.
Já olhava pra gente sorrindo.
Conhecido por seu sorrisão pela força de viver.
Chamava a própria casa de pousada, indicando com isso que tinha espaço pra receber todo mundo.
Adorava “dar alicate” nos netos, aquele beliscãozinho com os dedos dos pés.
Generosidade era sua melhor definição.
As coisas engraçadas que ele dizia e sua energia positiva sempre serão lembradas.
Conseguia nos encantar com o dom pelas palavras e alegria contagiante.
No balanço da vida, dançou sob adversidades e sapateou com o encanto de uma jornada vencida com dignidade.
Mesmo com a vida lhe trazendo muitas dores, optou por amar incondicionalmente.
Um homem inesquecível. Marido exemplar, pai amoroso, avô carinhoso. Irmão e amigo para todas as horas.
Waldir foi liberdade, histórias e amores.
Um "Gatão", que amava gatos e que ensinou esse amor aos filhos. Grande companheiro da vida, de toda a família.