1973 - 2020
Criava piadas sobre coisas e pessoas, para divertir o ambiente e as criaturas amadas.
A história de amor de Ana e Marcelo teve início em Piracicaba, no interior de São Paulo, em 2011. Ela conta que ele era extremamente dedicado à família, fazendo de tudo para agradar e satisfazer as necessidades de todos. Nas suas palavras, “um príncipe apaixonado” e “um pai zeloso”.
Sempre alegre, Marcelo amava estar com a família, fazendo brincadeiras e “pegando no pé de alguém”. Aliás, foi assim que os filhos herdaram os apelidos de “Pedro Porcaco” e “Maria Minhoca”. Sempre foi assim, ele relatava à esposa que tinha sido uma criança muito feliz: brincava na rua, tinha inúmeros amigos e sempre, sempre aprontava muito.
Mas foi com Ana, Pedro Porcaco, Maria Minhoca e Arya Pafúncia — a cachorrinha serelepe, que nessa família não poderia ter um nome comum — que eles viveram momentos inesquecíveis.
O vendedor de maçãs do amor, que é referência de sentimento para a família e todos que sentiram o modo lindo como Marcelo zelava pelas pessoas e relações. E é assim que ele sempre será lembrado: alguém que multiplicou o amor.
Marcelo nasceu em Piracicaba (SP) e faleceu em Piracicaba (SP), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Marcelo, Ana Rodrigues. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Denise Stefanoni, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 16 de março de 2022.