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Ademar Mariano da Cunha

1940 - 2020

Trabalhador, honesto e pontual em tudo o que fazia.

Ademar foi um homem ímpar. Bom marido, ótimo pai e excelente avô. Não media esforços, para fazer o melhor por nós.

Auxiliou na construção de muitos prédios na Zona Sul do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu também. Era um mestre em Matemática, Cálculos e da sabedoria da vida.

Após se aposentar, dedicou sua vida à família e aos netos. Mimava-os demais e fazia além de suas forças, para alegrá-los. Nunca queria cachorro, mas em 2017 ganhamos o 'Guto', que se tornou seu amuleto da sorte.

Meu pai sabia muito pouco do conteúdo escolar, mas amava conversar sobre qualquer assunto e com domínio. Adorava debater política mas, não era a favor do atual presidente.

Ele não foi só mais uma vítima do Covid-19. Era esposo, pai, avô e bisavô, de muitos. Amigo fiel, que mesmo debilitado pensava no bem estar de outros. Era um homem forte.

“Ômi, deixa de besteira!” dizia Ademar Mariano da Cunha.

Hoje a dor da saudade chega a ser cortante, mas temos o legado e a linda trajetória de vida do nosso herói. O amaremos para sempre.

Ademar nasceu na Paraíba e faleceu em Nova Iguaçu (RJ), aos 80 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Priscilla Fernandes, a partir do testemunho enviado por filha Tamires Mariano da Cunha, em 21 de julho de 2020.