1964 - 2020
Até mesmo falando sério, ele brincava...
Para ele, não tinha tempo ruim. Era guerreiro.
Mesmo ao descobrir que tinha insuficiência renal crônica, nunca se deixou abalar. Cumpria a hemodiálise três vezes por semana e continuou a vida normalmente, forte e sorridente, fazendo o que gostava, inclusive mexendo em carros — era funileiro.
Um homem que não media esforços para ajudar e não guardava rancor.
“Foi um pai amoroso e carinhoso, nunca levantou a mão para bater em seus filhos”, conta a filha Yara.
Dava conselhos sobre a vida, sobre relacionamentos e o que mais queria para seus filhos era que tivessem uma vida melhor que a dele. Apesar de todos os sofrimentos que passou na infância e adolescência, ele era um homem muito afetuoso.
Ademildo nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Ademildo. Este tributo foi apurado por Caio Ferreguti, editado por Ticiana Werneck, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de junho de 2020.