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Adilson Eleonísio Silva Lopes

1958 - 2020

Um ser que transbordava alegria.

Homenagem da filha de Adilson, Helena:

Meu amado fanfarrão,

No teu colo quente tenho uma das primeiras lembranças da vida, ouvindo música no rádio, esperando o sono chegar. Nesse mesmo colo chorei minhas dores, fossem elas advindas da infância ou das pedradas da vida.

No teu exemplo me espelhei, sempre admirada pela coragem e bravura, passadas a mim por meio das histórias que me contava, ouvidas repetidamente ao longo da minha vida.

Da nossa semelhança, quando dizem, só tenho orgulho, folgo em saber que quando alguém me olhar ou observar se lembrará de ti, isso fará com que eu sinta tua presença em mim.

E que o tempo transforme toda dor em amor!

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Homenagem de Fátima, amiga de Adilson:

O Sr. Adilson era muito amigo do meu sogro. Aos finais de semana, saíam para tomar uma cervejinha na esquina ou mesmo no banco do condomínio. Era uma pessoa alegre, animada, gostava de viajar, muito família e ótimo amigo.

Meu sogro está muito sentido com a partida dele. Pedimos a Deus que ampare a família do Sr. Adilson. E meu sogro, Josias Barbosa, fica aqui com lindas lembranças da amizade deles.

Sr. Adilson, o senhor foi muito querido e amado pelo seu amigo Josias. Amigos para sempre!

Adilson nasceu em Belém (PA) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha e pela amiga de Adilson, Helena Cristina dos Santos Lopes e Fátima Maia de Souza. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Rayane Urani, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 20 de novembro de 2020.