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Adilson Vicente Martins

1976 - 2020

Um paradoxo vivo: por fora, pura timidez; por dentro, pura força, coragem, carinho e amor pelos seus.

Por trás de um olhar tímido e um sorriso comedido, Adilson guardava uma dose infinita de força e coragem, não só para enfrentar as agruras da vida, mas para vencer com dignidade.

Tinha tanto amor e carinho guardado no peito pelos amigos e pela família, que nem sua timidez resistia quando encontrava os mais chegados. Ao lado deles, Dilsinho era pura alegria. Não deixava ninguém ficar triste: colocava apelidos em todos, compartilhava memes, contava piadas, enfim... fazia um pouquinho de toda e qualquer palhaçada.

Tinha um amor especial pela mãe, a mulher mais querida de sua vida. Infelizmente, o transcorrer da vida obrigou Dilsinho a conviver sem sua presença física, embora sua memória esteja eternamente viva em seu coração e em seu braço esquerdo, onde tatuou para sempre seu nome: Maria de Lourdes.

"Dilsinho nos deixou no Dia das Mães. Foi encontrar-se com ela", despede-se a irmã Luciene.

Adilson nasceu em Duque de Caxias (RJ) e faleceu em Duque de Caxias (RJ), aos 44 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela irmã de Adilson, Luciene Vicente Martins. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Letícia Fortes, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 23 de julho de 2020.