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Adolfo Pedro Cipriano

1962 - 2021

Sábio nas palavras e altruísta nas atitudes, amparava todos a quem podia ajudar de alguma forma.

Aos 16 anos, o filho de seu Antônio Pedro e dona Raimunda deixou a cidade natal, no Vale do Rio Doce, para fincar raízes em Sumaré, no interior de São Paulo.

Lá, meia década depois de se estabelecer, casou-se com Maria de Fátima. O casamento, sinônimo de companheirismo e amor, gerou dois filhos: Fernando e Cheila.

O futebol era uma das maiores paixões de Adolfo. Ele foi técnico do União Bandeirantes Futebol Clube ─ time do bairro onde residia ─ e se orgulhava em falar do tricolor da Área Cura. Apaixonado pelo Palmeiras, os dias de jogo do verdão transformavam-se em verdadeiros eventos junto de toda sua família alviverde.

Adolfo trabalhou em diversos projetos sociais, na prefeitura e na política da cidade. Com seu amor e alegria, mudou a vida de diversas pessoas.

Um homem querido e amado por todos, possuía muitos amigos. Para ele, era muito fácil fazer amizades e ser marcante, pois era a alegria em pessoa. Sábio nas palavras e altruísta nas atitudes, amparava todos a quem podia ajudar de alguma forma.

"Ele ficará marcado eternamente em nossos corações como um homem que inspirava e alegrava todos ao redor. Uma coisa podemos ter certeza: a saudade permanecerá, mas nos reencontraremos no Céu", diz a filha Cheila.

Adolfo nasceu em Conselheiro Pena (MG) e faleceu em Sumaré (SP), aos 58 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Adolfo, Cheila Cipriano. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 7 de maio de 2021.