1962 - 2020
Vida, assim era chamado em casa. A sua maior preocupação era o bem-estar de todos.
Agostinho gostava de ficar e estar em família, zelava por isso. Era simples e de gestos humildes. Sempre demonstrava alegria pelo viver e pela simplicidade das coisas ofertadas pela vida. "Marido amoroso, compreendia as necessidades afetivas com gestos carinhosos e conduzia a convivência familiar de forma inteligente e com muito cuidado", descreve Laura, a esposa.
Valorizava os estudos e cobrava das crianças os avanços no campo do conhecimento e na vida profissional.
Profissionalmente, foi ético, competente e dedicado — o que lhe valeu uma homenagem do LADIF — Laboratório Didático do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que colocou o nome do técnico administrativo no salão, por merecimento e por todo o trabalho desenvolvido ali.
"Um guerreiro! O escolhido pela espiritualidade para continuar a exercer o seu trabalho e a dedicar todo o seu amor, só que agora em outro plano", diz Laura.
Todos os que conviveram com ele sentem orgulho. E Laura reproduz a lição que ele deixou: “Livre da carne adoecida, vivo em espírito, em nossos corações”. Há vidas que nunca se vão.
Agostinho nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 58 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Agostinho, Laura Tristão da Fonseca. Este tributo foi apurado por Michelly Lelis, editado por Marcia Horacio Barbosa, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 1 de agosto de 2020.