1940 - 2021
Como um gato, dizia que tinha sete vidas. Amou e foi amado em todas elas.
Como pulsava aquele coração! Senhor Alcides tinha uma alegria contagiante.
Dizia que tinha sete vidas e, por isso, referia-se a si mesmo como "o gato". Sobreviveu a um câncer e depois a um AVC, que deixaram sequelas no seu corpo, mas não em suas convicções. Mais tarde, precisou de um marca-passo para melhorar as batidas do coração, que agora “equipado,” cabia ainda mais amor pela família.
Aposentado, Alcides se dedicava a cuidar de sua família e dos amigos. Não teve a oportunidade de estudar, o que não diminuía em nada a sua grandeza e disposição em ajudar o próximo. Era solidário e dava o melhor de si sem nunca pedir nada em troca. Tinha mesmo um coração gigante.
Alcides amou a vida e tudo que ela pôde oferecer.
Alcides nasceu em Cambé (PR) e faleceu em São Paulo (SP), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Alcides, Adriana Moskoski Sant'Ana. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Rosa Osana, revisado por Renata Nascimento Montanari e moderado por Rayane Urani em 22 de maio de 2021.