1972 - 2020
Amava crianças e enxergava o mundo como elas.
Portador de sorriso largo, Alessandro considerava que a tristeza e o mau-humor poderiam até existir, desde que esporadicamente. Ele reconhecia que a chuva é algo necessário, mas enxergava a verdadeira beleza no arco-íris. Conhecia muitos motivos para sorrir. Então, ele simplesmente sorria, sorria e sorria.
E foi graças a toda essa felicidade que explanava para o mundo que recebeu o apelido de "Tio Coruja." Alessandro trabalhou em diversas áreas, porém encontrou amor e satisfação em meio às crianças e suas purezas, ao trabalhar em cantinas escolares. Sua alegria se conectava à das crianças, seres que, assim como ele, preferiam acreditar em mundo radiante e repleto de riso. Eis a combinação perfeita.
Era chamado de “bom garfo”: apreciava uma boa comida. Gostava de fazer churrasco para a família e para os amigos, e se divertia com os sobrinhos na piscina.
Soube ser um filho amoroso, irmão querido, tio amado e predileto de muitos, um marido companheiro e dedicado.
Foi genro prestativo, carinhoso, cuidadoso e um cunhado brincalhão.
Nós te amaremos para sempre.
Alessandro nasceu São Paulo (SP) e faleceu Americana (SP), aos 48 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Vitória Freire, a partir do testemunho enviado por esposa Dinalva Marques Pacheco, em 19 de maio de 2020.