Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Sua casa era ponto de encontro para ver o Corinthians, jogar dominó e tomar a melhor vitamina de abacate.
Amava crianças e enxergava o mundo como elas.
Batalhou para proporcionar uma vida melhor a si mesma e à sua filha, a joia do seu coração.
Foi íntegro, amoroso e cuidadoso, com plantas e pessoas.
Seus olhos brilhavam quando era servido peixe no almoço, e quando estava no mar para pescar e nadar.
Era um grande homem que deixa um legado de alegria e amor.
Percorria o Brasil em poucas horas sem sair de casa.
Transformava tempestades em tardes de sol com sua mania de acreditar que tudo sempre daria certo.
Uma pessoa que amava viver e que onde chegava surgia também a alegria.
Uma mãe especial!
Suas mãos generosas faziam a beleza aflorar. Enfeitava as mesas de Natal com uvas cultivadas em seu quintal.
Apaixonado pela neta e pelo timão, o homem trabalhador e de gostos simples foi pai, sogro, marido e avô dedicado.
O Gato Malhado que escreveu com sua Andorinha Sinhá a mais improvável, verdadeira e bonita história de amor.
Adorava o mato, os rios e as pescarias. Todas as manhãs, alimentava os pássaros que vinham à sua casa.
Terapeuta holística, estudava muito para poder levar alívio ao corpo e coração dos idosos.
Mesmo enxergando muito pouco, conseguia ver a luz e fez da música a sua estrela guia.
Com suas mãos delicadas e hábeis, tecia lindas bonecas em crochê.