Alex Oliveira da Rosa

1975 - 2021

"Meça sua vida em amor e na fé" — era esse o seu lema de vida.

Com esta reflexão sobre a medida do tempo e do amor, Luanna inicia sua homenagem ao pai Alex:

“Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos
Quinhentos vinte e cinco mil momentos tão queridos
Em quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos
Como você mede, mede um ano?

Na luz do dia, no pôr do sol
Em meias-noites, em xícaras de café
Em polegadas, em milhas
No riso e na luta.

Em quinhentos e vinte e cinco mil
E seiscentos minutos
Como você mede
Um ano na vida?

Que tal amor?
Meça em amor.”

E ela fala da dor dessa perda e da dificuldade em conjugar os verbos no tempo passado em relação ao pai:

“Eu não cheguei nem a completar duas décadas de vida, mas já perdi meu Pai.

Meu pai que era bom em matemática, que era fã do Queen e do Phil Collins e que fazia a melhor feijoada com feijão branco do mundo.

Meu pai, como é difícil me referir a você agora como uma pessoa no tempo pretérito. Você era isso tudo que eu falei, mas você sempre será meu pai.

Eu nem sei mais o que escrever porque parece que você não se foi e que eu estou presa em um sentimento que eu não consigo descrever.”

Luanna arremata seu tributo a Alex concluindo:

"Eu infelizmente não tenho muito o que fazer e nada que eu fizer vai trazer você de volta.

Eu só posso rezar por você agora e agradecer por tudo, Pai.

Você falava que tinha perdido seu pai, meu avô, e seu melhor amigo, que era meu amado Dindo e, agora, você irá se reencontrar com eles.

Descanse em paz, que Deus lhe acompanhe e te ilumine.

Até a próxima.

Amo você!”