Alexandre Toshio da Conceição Ichida

1977 - 2020

Tinha a habilidade de fazer as pessoas acreditarem em si mesmas.

Ele era um furacão, grande em todos os sentidos. Preenchia os lugares com sua presença marcante, e sem ele, o mundo parece mais vazio. Essas características resumem a essência de Alexandre para a sobrinha Maria Eduarda.

Alexandre tinha a habilidade de fazer as pessoas se sentirem bem e acreditarem em si mesmas. Carismático e irreverente, promovia uma bagunça e alegria absurda por onde passava. Valorizava muito todas as relações que construía, assim foi um irmão e tio protetor, filho prestativo e sobrinho amoroso.

Era apaixonado por praticar tênis de praia no Leblon, onde se sentia em casa e capaz de tudo.

Um de seus grandes prazeres era comer. Não dispensava um hambúrguer, amava a carne assada da avó paterna, o brownie e a torta de sardinha da irmã. E ele também cozinhava, fazia pizzas deliciosas e ficava feliz em preparar e partilhar as refeições com as pessoas que amava. Além disso, outros divertimentos seus eram: ver filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e acompanhar as partidas do Botafogo - seu clube do coração – e obviamente, conversar sobre todos esses assuntos.

Amava crianças. Uma das atividades que mais o agradava era ajudar a mãe na entrega dos doces de São Cosme e Damião, pois isso lhe trazia memórias de sua própria infância, dos momentos de expectativa e entusiasmo atrás dos doces. Era um data feliz para ele.

Tinha também uma relação especial com a música: gostava de ouvir Tupac e possuía ouvido apurado para os ritmos. Um de seus planos era promover um festival de funk dos anos 90 no Rio de Janeiro. Sonhava também sair do Brasil e viver o sonho americano.

Alexandre foi um grande ser humano, com um grande coração e uma alma de criança.