1933 - 2021
A baiana capixaba mais animada de Vila Velha. Quando não estava batendo pernas com as amigas, fazia um feijão inigualável.
Homenagem da neta de Altair, Luciana Scárdua Badaró:
Dona Altair, baiana, bisa ou, no meu caso, Vovó Tatá.
Baiana arretada, de sorriso largo e gargalhada escandalosa. Mulher intensa e super dedicada. Mudou-se de Ilhéus para o Espírito Santo lá pelos idos de 1971 e aqui criou os filhos, netos e bisnetos.
Amava cozinhar e, como toda baiana, sua comida era bem temperada e a mesa sempre farta. As bisnetas amavam o seu feijão. Elas eram o amor da vida dela. Vovó era a dona dos melhores carinhos, colo e chamegos. As mãos eram de seda.
Muito popular e amada por todos que a conheciam; onde ela chegava era um acontecimento. Amava bater perna com as amigas da melhor idade, viajar, dançar...
Mulher de muito amor e axé. Mulher que viveu a vida como poucos. Vaidosa, comunicativa e muito generosa. Essa foi a nossa Baiana, a minha avó.
Vovó Tatá!
Altair nasceu Ilhéus (BA) e faleceu Vila Velha (ES), aos 87 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Altair, Luciana Scárdua Badaró Dias. Este tributo foi apurado por , editado por Bárbara Aparecida Alves Queiroz, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 21 de março de 2021.