1952 - 2020
Andava sempre bem-vestido e perfumado. Tratava as filhas por "princesas" e se derretia pelos netos.
Seu Amaro exerceu a profissão de motorista de empresa turística por muitos anos. Com seu carisma, conquistou grandes amigos e estava sempre disposto a ajudar quem necessitasse.
Como pai, foi amoroso, carinhoso em gestos e palavras, ao cuidar das filhas Andreza e Danielle, suas "princesas". Os netos Nicolas, Elissa e João Levi também tiveram o privilégio de conviver com avô disposto a tudo por eles.
Com forte sotaque baiano, era um homem autêntico, do tipo que andava sempre bem-vestido e perfumado. A filha Andreza lhe chamava: "Venha cá, meu velho", ao que ele começava a rir e respondia: "Eu sou muito é jovem!"
Disposto a manter a família sempre unida, não media esforços para cuidar de todos. E cuidava. "Ele era durão, então, quando se queixava de algo, é porque já estava no limite mesmo", lembra Andreza. Ela conta que seu exemplo de força e coragem é o que impulsiona a família a seguir em frente.
"É extremamente difícil não tê-lo mais entre nós fisicamente, mas mesmo na ausência, conseguimos sentir a presença dele", diz a filha.
Amaro nasceu em Correntina (BA) e faleceu em Manaus (AM), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Amaro, Andreza Ingrid Lima. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Lucas Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.