1933 - 2020
Seu amor, sua fé, seus ensinamentos e sua doce voz ecoarão para sempre em nossos corações.
Vovó Amélia, como carinhosamente o neto a chamava, foi uma mulher de muita fé, amor e lições de vida. Trazia consigo uma simplicidade graciosa e uma calma diante das dificuldades que alcançava a todos.
Matriarca de uma grande família, formou e educou 8 filhos, 16 netos e 7 bisnetos. Sua doçura cativou inúmeros amigos, que tinham o prazer de estarem ao seu lado.
Sua fé conduziu e alimentou sua força de viver. Tamanha era, que não perdia a oportunidade de estar presente nas celebrações religiosas. Pelos corredores das igrejas, desfilou, graciosamente, e nos casamentos dos netos tinha um lugar mais que especial, onde todo o seu amor era personificado.
Nas lembranças dos filhos e netos, estão seu senso de humor em brincadeiras fotografadas, “o cheirinho de pão com manteiga tostado na frigideira”, as canções populares entoadas pela sua mansa voz e expressões só dela, como “vou colocar os olhos na capa” — que dizia ao ir dormir.
“A leitura rudimentar em seus livrinhos do Senhor Jesus, entre tantas outras formas afetuosas de nos presentear, estarão sempre em mim, sempre em nós, mantendo mais do que viva a Mãe, a Vovó Amélia. Confundindo-nos, de onde ela começa, e onde terminamos nós. Tornando-nos um só”, conta o neto Gustavo.
Vovó Amélia viveu intensamente. Não à toa “era mulher de verdade”. Sempre será lembrada por suas lições. E uma delas, expressa a essência da sua humanidade: o amor e respeito ao próximo, acima de tudo.
Amélia nasceu em Colina (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 87 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo neto de Amélia, Gustavo Cesar Dias. Este tributo foi apurado por Samara Lopes, editado por Thiago Santos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 27 de junho de 2020.