1967 - 2020
Apaixonada pelos pais e sobrinhos, seu coração batia forte quando o Flamengo entrava em campo.
O dia a dia da professora Ana Cláudia começava cedo. Com o hábito de acordar diariamente às 6h, levantava da cama, preparava o café e, em seguida, o almoço.
Solteira, era professora do Estado e tinha nos seus sobrinhos uma grande paixão. Sempre carinhosa, vivia para a família, principalmente os pais e sobrinhos que ajudou a criar como se fossem seus filhos. Os irmãos apelidaram-na de “zulhão”, devido aos seus olhos “graúdos”. Já para os sobrinhos, era amavelmente chamada de Claudinha.
Aproveitava o tempo livre do final de semana para se reunir com as amigas e tomar uma cerveja gelada. A alegria era ainda maior quando o Flamengo, o time do coração, entrava em campo.
Sonhava em conhecer a Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Porém, não foi possível concretizar esse desejo. Partiu deixando saudade no coração da família, dos alunos e das pessoas que a amavam.
Ana nasceu em Macapá (AP) e faleceu em Macapá (AP), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela cunhada de Ana, Rosane do Socorro Pereira Cardoso. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Gabriel Rodrigues, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 27 de novembro de 2020.